18 de março de 2009

Ser precário/a não é sinónimo de juventude, liberdade ou irreverência; é viver numa permanente instabilidade.


Ser precário/a é trabalhar à peça, com contrato a prazo, a recibos verdes ou numa empresa de trabalho temporário. É ser intermitente do espectáculo, bolseiro/a, desemprecário/a ou desempregado/a. É ser subcontratado/a ou não ter o trabalho declarado.


Somos dois milhões de precários/as, a trabalhar no sector público e privado.
Somos dois milhões sem protecção social, sem apoio no desemprego ou na doença.


Porque existimos, porque recusamos esta precariedade; porque queremos trabalho com direitos para todos/as, vamos unir-nos e fazer ouvir a força da nossa voz!


No dia 1 de Maio de 1886, milhares de trabalhadores/as juntaram-se nas ruas de Chicago, nos EUA, reivindicando uma jornada de trabalho de oito horas. Desde então, assinala-se este como sendo o Dia do Trabalhador/a.


Em 2001, decorreu em Milão, Itália, o primeiro MayDay, uma parada de trabalhadores/as precários/as que tem vindo a multiplicar-se por todo o mundo. Em 2007, chegou a Lisboa. Em 2009, estreia-se no Porto.

Saiamos à rua e façamos ouvir a força da nossa voz!

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